quinta-feira, 15 de julho de 2010

DINHEIRO DO GOVERNO NUNCA É DEMAIS

Mesmo com a oferta recorde de R$ 100 bilhões para o crédito rural  na agricultura empresarial, Carlo Lovatelli, presidente da Associação Brasileira de Agribusiness (Abag), comenta que dinheiro para a safra nunca é suficiente. "O produtor gosta de usar o dinheiro do governo, quando o banco deixa. E as instituições financeiras estão cada vez mais restritivas."
 
DÍVIDA BILIONÁRIA
Pudera! Calcula-se que o endividamento do setor rural já ultrapassa os R$ 100 bilhões. Cada vez mais a safra  está sendo bancada pelo bolso do próprio produtor, porque as tradings reduziram sua participação no financiamento para cerca de 30%.
 
NÍVEL DE RISCO
"Elas passaram seus níveis de risco de exposição no financiamento passado, na época da crise gobal, e tiveram que cortar. O Banco do Brasil é o grande salvador da pátria nessa área", diz Lovatelli
 
TENDÊNCIAS DE PREÇOS
Quanto aos preços da nova safra, o presidente da Abag está mais otimista. "Deu uma melhorada", diz. A soja chegou a US$ 10 o bushel, agora está por volta de US$ 9,80. "O milho é aquele problema: um ano sim, um ano não. Mesmo a US$ 9 o bushel, a soja remunera até o produtor de Mato Grosso, diz Lovatelli.
 
NOVA ALTA
Na bolsa de Chicago, os contratos futuros para novembro, o mais negociado, fecharam a sessão de hoje com ganho de 26 cents, para US$ 9,88 o bushel, valorização de 2,7%. Na BM&FBOVESPA, a soja para maio 11 fechou a US$ 21,96 a saca.

MILHO FORTE
Os contratos futuros do milho subiram 2,2% (8,25 cents), fechando o pregão a US$ 3,92 o bushel para entrega em setembro. Para dezembro, o vencimento mais negociado, o milho chegou a US$ 4,05 o bushel. Na BM&BOVESPA,  a saca de milho para entrega em setembro, o vencimento mais líquido, fechou estável a R$ 18,92.

CAFÉ QUENTE
Os lotes de café arábica para entrega em setembro tiveram alta de 1,33%, encerrando o pregão a 167,10 cents por libra-peso. Na bolsa de Londres, o robusta para setembro subiu US$ 22, fechando a US$ 1.753 a tonelada. Na BM&FBOVESPA,  o preço da saca do arábica para entrega em setembro subiu US$ 4,15 centavos, a US$ 196,70 a saca.

BAIXA DO SUCO
Em Nova York, o suco de laranja para entrega em setembro, o vencimento mais negociado, caiu para 138,10 cents por libra-peso, perda de 0,54%.

AÇÚCAR AVANÇA
Os preços do açúcar demerara tiveram forte alta de 2,47%, avançando para 17,39 cents por libra-peso no vencimento outubro. Na bolsa de Londres, o açúcar refinado, com vencimento outubro, subiu US$ 9,30, fechando a US$ 528 a tonelada.

DÓLAR A R$ 1,77
O dólar no balcão avançou 0,40%, fechando a R$ 1,77.

ETANOL NA BOLSA
O contrato para outubro na BM&FBOVESPA fechou a US$ 877/m3, com alta de 50 cents.

 
MAIS ADUBO
No primeiro semestre do ano, as vendas de fertilizantes no Brasil tiveram aumento de 4,1% ante o volume entregue no mesmo período no ano passado. Segundo a Associação Nacional Para a Difusão de Adubos (Anda), foram 8,61 milhões de toneladas.
 
CHUVA NA COLHEITA
As chuvas que atingem as regiões produtoras de café, do Paraná ao sul de Minas, paralisaram a colheita e os trabalhos de campo, segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e o Instituto Agronomico do Paraná (Iapar).
 
ÁGUA NO CAFÉ
Para os próximos dias, a previsão é de a frente fria se afastar um pouco para o oceano, mas as áreas de instabilidade no interior do País devem se manter sobre o Paraná. Ou seja, mais água sobre as lavouras do Paraná, São Paulo e Sul de Minas. 
 
SEM GEADA
No fim de semana, a previsão é de chuvas fracas e isoladas na zona da Mata. As temperaturas estão em queda no cinturão cafeeiro.
No sul, sudoeste e oeste paranaense há condições de formação de geadas de moderada a fraca intensidade. Na região cafeeira do Paraná o frio persiste, mas a nebulosidade impede a formação de geadas.
 
FECHA ASPAS

"A única coisa que a experiência ensina é que a experiência não ensina nada." - André Maurois.
 
DA AGÊNCIA MERCADOS, COM INFORMAÇÕES DA BM&FBOVESPAhttp://brunoblecher.blogspot.com.br
brunoblecher@uol.com.br



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