TEMPERATURA MÁXIMA DO NORDESTE À AMAZÔNIA

O período janeiro a abril de 2010 foi o mais quente já registrado no planeta. Os dados são do satélite da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), organização de meteorologia dos Estados Unidos.

 

"SECA BRABA"

O Brasil também está ficando cada vez mais quente. Entre 1980 e 2005, as temperaturas máximas em Pernambuco subiram 3ºC. O número de dias ininterruptos de seca pode se estender, abrangendo desde o norte do Nordeste até o Amapá. Paulo Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, apresentou este cenário assustador na 62ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Natal (RN).

 

O QUE PLANTAR?

“A agricultura de subsistência ficará inviável em breve. Para que o sertanejo prospere, teremos que mudar sua atividade”, disse. Culturas não apropriadas ao clima local vêm sendo praticadas há anos, perpetuando a pobreza. "Milho e feijão não são adequadas à caatinga", diz.

 

FRUTA É ALTERNATIVA

A expansão da indústria de fruticultura para exportação é uma das alternativas propostas pelo cientista do Inpe para preparar o Nordeste às mudanças climáticas e fortalecer a sua economia.

 

SOJA ESTÁVEL

O contrato de novembro na bolsa americana, fechou praticamente estável a US$ 9,65 o bushel, menos 0,50 cent. Para agosto, a soja foi cotada a US$ 9,98 o bushel, queda de 0,25 cent. Na BM&FBOVESPA, a soja para maio 11 fechou a US$ 21,95 a saca, enquanto novembro ficou em US$ 23,60 a saca.

 

BOA COLHEITA

Analistas do mercado avaliam que a colheita de soja nos Estados Unidos, que pode começar em setembro, será produtiva. Isto explica o desinteresse pelas compras de soja da última safra, além da queda na demanda por exportações.

 

BAIXA DO MILHO

Ainda por conta do bom clima nas lavouras, os contratos do milho para dezembro tiveram queda de 1 cent, para US$ 3,77 o bushel. Na BM&FBOVESPA, o milho para entrega em setembro fechou com pequena alta de 0,14 centavos, a R$ 19,99 a saca.

 

CAFÉ ESFRIA

Na bolsa de Nova York, o dia foi de queda para o café arábica. Para entrega em setembro, as cotações caíram 1,85 cent por libra-peso, fechando a sessão a 163,75 cents por libra-peso. O café robusta, na bolsa de Londres, caiu US$ 24 no vencimento setembro, que recuou a US$ 1.715/t. Na BM&FBOVESPA, o contrato para setembro fechou com forte queda de US$ 2,50, a US$ 193,20 a saca.

 

ABAIXO DO GASTO

Na avaliação da F. O. Licht, consultoria alemã, a produção mundial de café verde deve alcançar 124,2 milhões de sacas em 2009/2010, volume 2,8 milhões inferior à projeção de dezembro. Este número, porém, continua recorde, em se tratando de uma safra de ciclo baixo. Mas não dá para o gasto. O consumo continua subindo no mundo.

AÇÚCAR RECUA

Na bolsa de Nova York, os contratos do açúcar demerara caíram 0,20 cents por libra peso, encerrando a sessão a 18,42 cents por libra-peso no vencimento outubro. Na bolsa de Londres, o açúcar refinado para entrega em outubro teve leve ganho de 50 cents, fechando a sessão a US$ 566,60 a tonelada.

TECNOLOGIA DA CANA

O Centro de Tecnologia Canavieira, de Piracicaba (SP), apresentou o balanço dos últimos cinco anos. No período 2005/10, o Centro lançou 20 variedades de cana mais produtivas e resistentes a doenças e pragas. Também abriu 13 polos de desenvolvimento e melhoramento genético.

DÓLAR A R$ 1,77

Com alta de 0,28%, o dólar no balcão avançou a R$ 1,77 hoje.

SUCO DOCE

Nova alta para o suco de laranja em Nova York, onde os contratos fecharam nesta terça-feira a 146,70 cents por libra-peso.

 

BOI A R$ 85,30

A arroba do boi gordo fechou praticamente estável na BM&FBOVESPA, negociada a R$ 85,30. Para outubro, o boi vale R$ 87,80 a arroba.

 

AGENDA

Dias 18 e 19 de outubro acontece a 10ª Conferência Internacional da DATAGRO sobre Açúcar e Etanol, com o tema “O Surgimento de uma Nova Indústria”, em São Paulo-SP.

 

FECHA ASPAS

"É o coração que faz a eloqüência. Partem do coração, os grandes pensamentos" - Quintiliano

 

DA AGÊNCIA MERCADOS, COM INFORMAÇÕES DA BM&FBOVESPAhttp://brunoblecher.blogspot.com.br
brunoblecher@uol.com.br