terça-feira, 28 de setembro de 2010

COM A PULGA ATRÁS DA ORELHA

A alta dos preços das commodities no mercado internacional está deixando os produtores de Mato Grosso com a pulga atrás da orelha. Uma enquete no site da Aprosoja (http://www.aprosoja.org.br/) revela que 35% acreditam que a alta é consequência de problemas climáticos, e não deve durar, enquanto 26% apostam que a crise mundial ainda pode derrubar os preços. Os mais otimistas, porém, acreditam que a elevação dos preços deve se manter por toda a safra (21%) ou que a alta é provocada pela demanda chinesa e, portanto, irreversível. 

MILHO AQUI...
As cotações do milho no mercado interno subiram 2,75% em sete dias, mostra uma pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo. Este mês, até o dia 27, o milho acumula alta de 16,6%.

E LÁ FORA
O primeiro contrato do milho na bolsa de Chicago perdeu hoje 2,49%, encerrando a sessão a US$ 5,00 o bushel. Na BM&FBOVESPA, o milho para entrega em novembro foi cotado a R$ 24,80 a saca, queda de 66 centavos.

SEM ESTOQUE
O Mato Grosso já comercializou 7,6 milhões de toneladas de sua safrinha de milho, das quais 7,2 milhões nos leilões realizados pela Conab e 400 mil toneladas no mercado doméstico. Restam apenas 1 milhão de toneladas no Estado, 12,2% do total colhido.

COLHEITA AMERICANA
Os agricultores americanos já colheram 17% da soja e 27% do milho, segundo levantamento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A safra de milho dos EUA, na previsão do USDA, é de 334,3 milhões de toneladas, enquanto que a produção de soja é estimada em 94,8 milhões de toneladas.

SOJA CAI
Na bolsa de Chicago, os contratos da soja para novembro recuaram para US$ 11,10 o bushel, queda de 11,50 cents. Na BM&FBOVESPA, a soja para maio 11 perdeu 20 centavos, fechando o pregão de hoje a US$ 25,60 no vencimento maio 11. 
  
MAIS INSUMOS
As entregas de fertilizantes de janeiro a agosto deste ano somaram 13,6 milhões de toneladas, com crescimento de 2,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Já as vendas de agrotóxicos renderam US$ 2,4 bilhões nos primeiros sete meses do ano, com destaque para os herbicidas (US$ 927 milhões) e inseticidas (US$ 690 milhões).

CAFÉ ESQUENTA 
Problemas climáticos na Colômbia e no México pressionaram os preços do café arábica na bolsa de Nova York. O contrato para dezembro, o mais líquido, subiu 3,68%, para 188,95 cents por libra peso. Na BM&FBOVESPA, o café foi cotado a US$ 223,60 a saca para entrega em dezembro, com ganho de US$ 6,50. Em Londres, o café robusta, cotado a US$ 1.766 a tonelada no vencimento novembro, ganhou US$ 30.

FUTUROS DO SUCO
Os contratos do suco de laranja para novembro subiram 1,70% nesta terça-feira na bolsa de Nova York, para 155,85 cents por libra peso.

AÇÚCAR FIRME
Nova alta nos preços do açúcar demerara em Nova York. Os contratos para outubro tiveram valorização de 2,87%, fechando o dia a 26,84 cents de dólar por libra peso. Em Londres, o açúcar refinado para dezembro fechou praticamente estável, cotado a US$ 645,00 a tonelada.

DÓLAR ESTÁVEL
O dólar no balcão encerrou o pregão na BM&FBOVESPA estável, a R$ 1,71.

BOI AVANÇA
Na BM&FBOVESPA, a arroba do boi fechou hoje a R$ 92,85 para entrega em outubro na BM&FBOVESPA, ganho de 32 centavos.

FECHA ASPAS 
"As reuniões são indispensáveis quando não se quer decidir nada"

BRUNO BLECHER, DA AGÊNCIA MERCADOS, COM INFORMAÇÕES DA BMF&BOVESPA

 

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