quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

MAIS CARNE COM MENOS ÁREA

Para atender às crescentes exigências ambientais, a pecuária brasileira vai ter que adotar um novo modelo de produção. "Hoje a gente usa uma área muito grande para produzir o boi. Dá para produzir mais carne com menos área, utilizando um sistema semi-intensivo de criação", diz André Nassar, diretor geral do Icone (Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais).
 
MAIS ESPECIALIZAÇÃO
Para Nassar, o novo modelo vai exigir maior especialização. "Nas pastagens piores, que já estão abertas, será feita a cria. Nos pastos melhores, mais próximos às lavouras de milho e de soja, o animal será terminado.
 
TRANSIÇÃO DIFÍCIL
Diante da necessidade de evitar mais desmatamento na Amazônia, esta é a única saída para a pecuária. "Não dá para abrir cerrado para formar pasto. Não tem sentido econômico. O pasto se degrada e ninguém ganha dinheiro com isto", alerta Nassar, acrescentando que essa transição é difícil. Nos EUA, ela só aconteceu quando o grão começou a roubar a área de pasto e o boi foi ficando apertado.
 
PREÇOS ALTOS
"Vamos ter uma mudança forte na pecuária brasileira. Aliás, ela já começou. Prova disto é que os preços do boi e da carne dispararam", conclui André Nassar.
 
CONVERSÃO
Em Mato Grosso, os agricultores investiram nesta safra mais de R$ 130 milhões para converter 98 mil hectares de pastos em lavouras de soja, segundo a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).
 
ALGODÃO FIRME
Os preços do algodão no mercado interno seguem batendo recordes diários, mesmo com menor liquidez em relação à semana passada, informam os técnicos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo.
 
À ESPERA
Os preços também estão elevados no mercado internacional. Os compradores brasileiros aguardam a pluma da nova safra. A colheita começa em abril, mas só em junho um volume maior entra no mercado, proveniente das lavouras do Centro-Oeste e do Nordeste do País.
 
ALTA DE 8,5%
Entre 8 e 15 de fevereiro, o Indicador Cepea/Esalq do algodão com pagamento em 8 dias subiu 3,3%, fechando a terça-feira a R$ 3,8902 por libra peso. No mês, o algodão acumula aumento de 8,5%.
 
SUPERSAFRA
A Consultoria Oil World, de Hamburgo, tem uma previsão mais otimista do que a da Conab para a safra brasileira de soja. Ela aposta em 71 milhões de toneladas, diante das boas condições climáticas nas principais regiões produtoras.
 
MAIS MILHO
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou em seu relatório de perspectivas para a década que o milho pode ocupar 37,2 milhões de hectares na safra 2011/12, área 4,3% maior que na atual.
 
BIODIESEL DE CAFÉ
Uma pesquisa conduzida pela Universidade de São Paulo indica que é possível produzir biodiesel a partir do óleo essencial extraído da borra de café. O estudo está sendo realizado pelo  Programa Interunidades de Pós-Graduação em Energia da USP.
 
DÓLAR A R$ 1,67
Com ligeira alta de 0,12%, o dólar no balcão fechou o dia a R$ 1,67 na BM&FBOVESPA.
 
SUCO SOBE
Na bolsa de Nova York, os contratos futuros do suco de laranja para maio tiveram forte alta de 2,92% no pregão desta quarta-feira, encerrando a 171,15 cents por libra peso.
 
FECHA ASPAS
"Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro" - Sigmund Freud.
 
 

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