terça-feira, 26 de abril de 2011

Movimento Agro vai à luta

Trabalho escravo, calote, desmatamento, “coronelismo”. Bombardeado durante cinco séculos pelas acusações do Brasil urbano, a maioria delas caluniosa, o Brasil rural finalmente decidiu sair à luta. Capitaneado pelas grandes entidades do setor, como a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), um pool de empresas do setor investiu 12 milhões de reais em uma campanha nacional de revitalização do “agro”, que vai tentar conquistar corações e mentes dos grandes centros urbanos.
A primeira estratégia desta ofensiva foi rebatizar o setor. Com base nos resultados de  pesquisas, as lideranças do movimento chegaram a conclusão que o termo agronegócio tem um conotação negativa, principalmente em uma sociedade cristã, que considera qualquer tipo de negócio escuso.
A campanha vai ao ar em junho na TV e nas rádios, sendo reforçada pela “rede agro”, formada por um site e ações nas redes sociais, como Facebook e Twitter. “Vamos dar resposta a todo tipo de acusação, e se possível nos antecipar aos fatos”, explica André Nassar, presidente do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Ícone) e um dos líderes do Movimento Agro.
A idéia é criar uma agenda positiva junto à opinião pública, destacando a importância da agricultura para a vida do Planeta e o seu compromisso com a preservação da natureza. O movimento pretende desfazer preconceitos, esclarecendo questões polêmicas como a do impacto da expansão da agricultura brasileira ao meio ambiente. 

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