quarta-feira, 7 de abril de 2010

AGROMERCADOS


SORTE GRANDE
O privilégio de anunciar a colheita da maior safra de grãos da história do Brasil coube ao recém-empossado Wagner Rossi, e não a Reinhold Stephanes, que comandou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) durante os últimos três anos, enfrentando uma das maiores crises do setor rural.

MAIOR DA HISTÓRIA
O resultado do sétimo levantamento de campo realizado pelos técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o melhor da história do país, saiu hoje, sete dias após a posse de Rossi, e indica uma colheita de 146,3 milhões de toneladas, 8,3% superior à da temporada passada.

SOJA E MILHO
O destaque desta safra é a soja, que rendeu 67,39 milhões de toneladas, 10,2 milhões a mais do que em 2008/2009. Somadas as duas safras, o milho deve alcançar 54,1 milhões de toneladas, 3,1 milhões a mais do que na temporada anterior.

LUCRO TRANSGÊNICO
A adoção de sementes geneticamente modificadas no Brasil proporcionou um ganho acumulado de US$ 3,6 bilhões entre 1996 e 2009. O número consta de um estudo encomendado pela Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) à Consultoria Céleres.

MENOS AGROTÓXICO
Os US$ 3,6 bilhões levam em conta os ganhos de produtividade nas lavouras pela adoção das plantas transgênicas e também à redução de custo nas aplicações de agrotóxicos.

PÉ NA TÁBUA
As vendas de máquinas agrícolas (tratores, colheitadeiras e cultivadores) no Brasil somaram 16.507 unidades nos primeiros três meses deste ano, 51,9% a mais do que no mesmo período do ano passado (10.868). Os números foram divulgados nesta quarta-feira em São Paulo pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores.

CONVÉM LEMBRAR...
No ano passado, por conta da crise global, o comércio de máquinas agrícolas foi sustentado pelos programas oficiais do governo, que concederam farto crédito para a aquisição de tratores aos agricultores de baixa renda. 

RANKING DAS MARCAS
Massey (2.701), New Holland (2.094) e Valtra (1.965) lideram as vendas de tratores de rodas este ano, enquanto John Deere (373), New Holland (243) e Massey (164), as de colheitadeiras.

MAIS COLHEDORAS
Vale destacar a boa comercialização de colheitadeiras entre janeiro e março, que alcançou 1.595 máquinas, com crescimento de 72% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a crise global paralisou as operações de crédito.

EXPORTAÇÕES RECUAM
As exportações do setor de máquinas agrícolas, porém, registraram uma queda de 21,4% na comparação de janeiro a março deste ano com o mesmo período de 2009, de 4.072 para 3.201 unidades.

RURAL - 90 ANOS
“Sociedade Rural Brasileira – 90 anos”,  livro organizado por Guilherme Wendel  de Magalhães e editado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, será lançado na próxima segunda-feira, 12, a partir das 19h, em São Paulo (Av. Paulista, 37). 

PREÇOS EM CHICAGO
Os contratos futuros da soja na bolsa de Chicago registraram alta pelo segundo pregão consecutivo. Hoje, a valorização foi de 8 cents, elevando a US$ 9,52 o bushel a cotação para maio. Na BM&FBOVESPA, a soja para maio recuperou a perda de ontem, encerrando o pregão US$ 21,30/saca.

DÓLAR REAGE
O dólar no balcão subiu 1,25% nesta quarta-feira, fechando a R$ 1,77.

SUCO AZEDA
Mais uma sessão de baixa para o suco de laranja em Nova York. Os contratos futuros para maio perderam 2,29%, caindo a 130,35 cents por libra-peso.

MILHO AVANÇA
Os contratos do milho em Chicago encerraram o pregão a US$ 3,56 o bushel para entrega em maio, alta 2,89% ou 10 cents. Na BM&FBOVESPA, o contrato para setembro fechou com ligeira queda, a R$ 18,76 a saca.

MERCADO DO AÇÚCAR
Os contratos do açúcar demerara subiram hoje em Nova York, fechando o pregão a 16,16 cents por libra-peso no vencimento maio. Em Londres, o refinado caiu 1,23%, cotado a US$ 483/tonelada, queda de US$ 6.

CAFÉ NA BAIXA
Mais uma sessão de baixa para o café na bolsa de Nova York, onde os contratos para maio caíram 1,65 cent, fechando a 137,55 cents por libra-peso. Na bolsa de Londres, a cotação do robusta caiu US$ 18, para US$ 1.345/tonelada. Por aqui, a cotação do café arábica caiu US$ 1,30 no vencimento setembro, recuando a US$ 163,40 a saca.

FECHA ASPAS
"Envelhecer é o preço que todos temos de pagar se quisermos continuar vivos" - Érico Veríssimo.

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