terça-feira, 18 de maio de 2010

MENOS LARANJA NO POMAR, MENOS DINHEIRO NO BOLSO


O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) estima uma produtividade entre 10 e 15% inferior nos pomares paulistas este ano, em relação à safra passada. Além da redução de oferta de fruta, o bom volume de contratos firmados entre os citricultores e as indústrias de suco sugere que vamos ter menos fruta disponível para mesa (mercado in natura). Prova disto é que, segundo levantamento do Cepea, os preços da pêra, hamlin e westin seguem firmes.
RENDA BAIXA
A revista Hortifruti, publicação do Cepea, trata em sua matéria de capa da gestão sustentável dos citros. "Entramos em 2010 com projeções de significativa queda na oferta de laranja nos dois maiores estados produtores por conta da maior incidência do greening. E ainda que a redução da oferta seja motivo para aumentar o preço, com menos laranja nas árvores, o produtor pode não auferir uma renda satisfatória".

BOLSA DE NOVA YORK
Na bolsa de Nova York, os preços futuros do suco de laranja congelado e concentrado registraram alta de 1,16% para entrega em julho, cotados a 144,50 cents por libra-peso.
DILEMA DE MATÃO
A população de Matão, no interior de São Paulo, está preocupada com as consequências da fusão Citrosuco-Citrovita.  É que a cidade tem duas unidades de processamento de laranja, uma de cada companhia, e dificilmente elas devem manter as duas.
QUEM É O LÍDER?
Enquanto a Cutrale tem estimativa de processar 286 milhões de caixas de laranja nesta safra, a empresa que resulta da união Citrovita-Citrosuco projeta produção entre 270 e 286 milhões de caixas, segundo a Citrus BR (Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos).
RECORDE DE CALOR
A NOAA (agência americana que monitora padrões meteorológicos de todo o mundo) divulgou um relatório nesta segunda-feira (17) com valores médios de temperatura registrados nos primeiros quatro meses deste ano em todo o planeta. Na comparação com a temperatura média registrada no século passado, os quatro primeiros meses deste ano foram os mais quentes da história em vários pontos do mundo.
EXPORTAÇÕES PAULISTAS
As exportações do agronegócio paulista atingiram US$ 5,19 bilhões no primeiro quadrimestre do ano, 22% a mais do que em igual período de 2009. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
MUITA IMPORTAÇÃO
Como as importações cresceram mais (30,6%), para US$ 2,35 bilhões, o saldo comercial ficou em US$ 2,84 bilhões (acréscimo de 15,9%).
DÓLAR EM ALTA
Mais um dia de desvalorização para o dólar no balcão, que fechou a R$ 1,82, com alta de 0,66%.
IBOVESPA CAI
Queda forte na bolsa paulista nesta terça-feira (3,22%), recuando para 60.841,08 pontos.
SOJA CAI
Com queda de 1,50 cent, a soja em Chicago encerrou a sessão desta terça-feira em Chicago a US$ 9,3950 o bushel. Na BM&FBOVESPA, a soja fechou a US$ 21,50 a saca no vencimento setembro, queda de 19 cents.

MILHO REAGE
Os preços futuros do milho reagiram hoje em Chicago, subindo 3,75 cents no vencimento julho, para US$ 3,59 o bushel. Na BM&FBOVESPA, o milho para setembro fechou estável a R$ 20,27 a saca.
CAFÉ TEM GANHO
Os preços futuros do arábica em Nova York, com vencimento em julho, subiram 1,28%, para 134,25 cents por libra-peso. Em Londres, o café robusta recuperou parte das perdas de ontem, subindo US$ 17 no vencimento julho, e encerrando o pregão a US$ 1.369 a tonelada. Na BM&FBOVESPA, o café arábica para setembro, o vencimento mais líquido, ganhou 90 cents, avançando a US$ 158,80 a saca.

MERCADO DO AÇÚCAR  
Os contratos do açúcar demerara tiveram forte ganho de 6,55% no pregão de hoje em Nova York, fechando a sessão a 14,80 cents por libra-peso no vencimento julho. Em Londres, os contratos do açúcar refinado subiram US$ 11,80 no vencimento agosto, para US$ 481,80 a tonelada.
 
"O dinheiro nunca começa uma idéia. É a idéia que começa o dinheiro"

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