Caro Bruno et allii
É isso mesmo.Eu costumo falar mal do Rio e dos cariocas, não falta material para falar mal deles. (rrrrssss). Mas, apesar de tudo o que foi estragado na cidade (você escreve abaixo), eu cheguei a conhecer o final do Rio ainda bom. E mesmo depois, vi o Rio degradado, mas continuei a gostar muito dessa cidade.
O Rio ainda provoca em mim um enorme e louco fascínio e encantamento.Talvez sejam saudades de duas das melhores coisas da vida e que, na juventude universitária, pratiquei muito no Rio de Janeiro: mulheres e política.
E hoje? mulher "para compromisso sério" está em falta no mercado. Quanto à política, pode ocorrer, no ano que vem, pela primeira vez na minha vida, uma coisa que eu sempre achei que jamais faria: não votar (pelo menos para presidente da República) e não fazer campanha. Só voto se o Aécio Neves for candidato, o que é pouco provável. Os demais... um pior do que o outro. Fora os que apresentam o mesmo programa (três deles), portanto não deveriam competir entre si, caso fossem sérios.Não vou há tempo ao Rio, a última vez foi lá por 2003. Mas na semana passada, na ida e na volta de João Pessoa ( 7º ao sul da linha do Equador), passando pelos maravilhosos 15 km da Ponte Rio - Niterói, deu vontade de parar a viagem (a serviço) e ir para a Zona Sul da cidade.
O mesmo senti no ano passado, na ida e volta de Salvador (também a serviço).Da ponte Rio - Niterói dá para apreciar uma maravilhosa e impressionante vista de toda a Baia da Guanabara e de parte da cidade: A Ilha Fiscal (a famosa, tomem cuidado com os bailes de luxo e com a desprezível Casa de Orléans e Bragança, um dos responsáveis pelo atraso da industrialização brasileira, por causa dos Bragança a Argentina ficou na nossa frente durante 150 anos), Aeroporto Santos Dumont no meio da água, o Cristo redentor (sempre lindo), o Pão-de-Açúcar, a Lagoa, o Comando da Marinha do Brasil etc.É isso.
JRETI
Meu caro Reti,
Almocei hoje com o Roberto Rodrigues, e falamos muito de você. De você, da Vera Brandimarte, da Cínthia Sasse e de outros companheiros do jornalismo rural.
Bruno,
Gostei de ver o açaí em destaque no seu blog. Me deu saudade de Belém e da Amazônia toda.
Viajei algumas vezes para o Pará mas não gosto de açaí. A única vez que consegui tomar foi com granola, preparado exatamente pelo pessoal do Muaná, que na época do GLOBO RURAL funcionava num sobrado aqui em Pinheiros. Eu fiz a pré-entrevista, mas na hora da viagem para o Marajó acabou indo o Tostão, com o Ernesto. Que pena.
Numa das últimas vezes que fui a Belém fiquei num bar em uma construção alta, com vista para o rio, tomando cerveja no final da tarde. Você via os barcos chegando pelo rio e indo descarregar lá na feira do açaí, que funciona toda a tarde perto do Ver o Peso. É outra coisa surpreendente que mostra a força do açaí na cultura local, assim como as bandeirolas vermelhas.
Agora, açaí com farinha no café da manhã, como eles servem por todo o lado, é intragável para mim. Assim como não encarava tomar (ou comer) tacacá nas barracas de belém no fim da tarde. Os gostos amazônicos são sempre fortes, e as lembranças também.
ODILON GUIMARÃES BARROS
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